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Cinema no Cosmos: Vitor Carvalho  COSMOS.CAC  08 MARÇO DE 2022
 

Passagens são sessões que têm como objetivo apresentar o trabalho de cineastas emergentes residentes em Portugal em conversa com o seu trabalho noutros dispositivos visuais. A visão deste projeto passa por criar condições para que os artistas e coletivos possam desenvolver e apresentar o seu trabalho de forma livre, recorrente e com condições que lhe permitam evoluir num ecossistema de partilha e numa ótica de exercício. Foca-se a importância da experimentação e apresentação fora dos espaços institucionais existentes que muitas vezes não lhe são alcançáveis.

A nossa proposta explora a figura do cineasta como artista multidimensional, convocando-o para uma sessão assente em três medias distintos: uma mostra de curtas-metragens autorais; uma exposição/instalação e a edição de uma publicação. A ideia passa por desafiar os convidados a transcenderem-se, explorando outros media, de forma enquadrada com a temática da proposta inicial para sessão de cinema.

Vítor Carvalho, 1992. Tem o primeiro contacto com estudos cinematográficos no United World College, Índia, e depois em Bard College, NY - aqui sob as tutorias de cineastas como Peter Hutton, Kelly Reichardt, Peggy Ahwesh. Mas sempre nas sombras de Adolfas Mekas, o então já falecido criador do “The People’s Film Department”, e protegido por St. Tula, santa padroeira do Cinema: “St. Tula loves your film. Even if no one else does.”  Interessa-se pelas paisagens e pela maneira como o tempo por elas passa; pelas pessoas ou pela sua ausência; pela evidência da existência do que já não existe; pelo arquivo.

 

Filme apresentado: 
Berlenga Grand (2018) - 16mm - digitalização - sonoro - 20:28’min
Mostra dos brutos em 16 mm, Sala Piano 

Exposição, 3 videos, 1 peça sonora; 

Lançamento de uma zine do artista.

 

Fotografias: João Gaivão 

Curadoria/produção: João Ramos 






 

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